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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Incêndio de grandes proporções atinge sede do Flamengo, na Gávea


Segundo bombeiros, ginásio do clube pegou fogo.
Quartéis da Gávea e de Copacabana foram para o local.

Do G1 Rio
Bombeiros dos quartéis da Gávea e de Copacabana tentam combater um incêndio de grandes proporções que atinge um ginásio do Clube de Regatas do Flamengo, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (29). As informações são do quartel da região.
Até as 9h, não havia informações sobre feridos no local.
O Centro de Operações da prefeitura informou, às 9h15, que a Rua Gilberto Cardoso estava com uma faixa interditda na altura do incêndio para o trabalho das equipes e tinha trânsito com retenção no horário. As avenidas Epitácio Pessoa e Mário Ribeiro tinham problemas no horário.
O leitor Alison McGowan flagrou o incêndio e mandou foto para o VC no G1.
 Bombeiros da Gávea e de Copacabana trabalham no combate às chamas (Foto: Alison McGowan/VC no G1)Bombeiros da Gávea e de Copacabana trabalham no combate às chamas (Foto: Alison McGowan/VC no G1)
Teto do ginásio Claudio Coutinho ficou em chamas (Foto: Alexander Grünwald/Globoesporte.com)Teto do ginásio Claudio Coutinho ficou em chamas (Foto: Janir Junior/Globoesporte.com)
Ginásio do clube ficou danificado (Foto: Reprodução / TV Globo)Ginásio do clube ficou danificado (Foto: Reprodução / TV Globo)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Com uma pendência, Timão divulga lista dos 23 jogadores do Mundial


Surpresa da relação é a ausência do peruano Ramírez. Dúvida é a inscrição de Guilherme, questionada pela Fifa. Willian Arão está de sobreaviso

Por Carlos Augusto FerrariSão Paulo
Guilherme Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)Guilherme, volante do Corinthians, em treino no CT 
(Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)


O Corinthians anunciou nesta segunda-feira a lista dos 23 jogadores que disputarão o Mundial de Clubes, a partir do dia 12 de dezembro, no Japão. A surpresa da relação é a ausência do peruano Ramírez. O zagueiro Felipe e o meia Giovanni, pouco aproveitados ao longo da temporada, estão inscritos.
A lista enviada pelo clube ainda pode sofrer uma modificação nas próximas horas. A Fifa questiona a inscrição do volante Guilherme. O jogador chegou ao Corinthians em 15 de agosto, depois do fechamento janela de transferências internacionais, o que, de acordo com a entidade, inviabiliza a participação dele no Mundial.
A defesa do clube está em cima de a transação ter sido feita no Brasil, já que Guilherme foi contratado junto à Portuguesa. O clube enviou à Suíça um ofício explicando que a CBF autoriza as negociações entre clubes do país e, por isso, ele poderia viajar com a delegação. Caso o argumento não seja aceito, Willian Arão fica com a vaga. 
O peruano Ramírez perdeu muito espaço no elenco ao longo do segundo semestre e sequer ficou no banco diante do Peixe, aumentando a especulação de que não seria levado ao Oriente. Ele dificilmente continuará no clube no próximo ano e já deu declarações à imprensa de seu país de que pretende sair para jogar com mais frequência. O destino deve ser o Universitario, do Peru. Também pesou contra ele uma lesão muscular na coxa esquerda.
Com Giovanni aconteceu o contrário. O garoto de 18 anos, campeão da última edição da Copa São Paulo de Juniores, passou a ter mais chances depois da Libertadores e agradou a Tite. O meio-campista chegou a ser liberado pelo treinador para se apresentar à seleção brasileira sub-20 que disputará o Sul-Americano em janeiro. No entanto, Giovanni pediu para permanecer e se juntar ao grupo alvinegro – tem dez jogos e um gol pelo Timão.
Já Felipe, de 23 anos, viveu uma situação curiosa. O defensor era a última opção para a posição, quase foi emprestado ao Flamengo durante o Brasileirão e deixaria o clube em 2013 para ganhar experiência. A situação mudou depois que precisou entrar no lugar de Wallace, lesionado, contra o Bahia, no Pacaembu. Tite gostou tanto que optou por segurá-lo no elenco e dar uma chance de leva-lo ao Mundial. Ele fez apenas quatro partidas pelo clube.
A delegação corintiana embarca para o Oriente na madrugada do dia 4 de dezembro, fazendo uma escala de 24h em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.Outro fator que colaborou para a presença dele é a ausência de um volante reserva com as mesmas características de Ralf. Tite foi obrigado a recorrer ao zagueiro Anderson Polga na função – enfrentou o Santos assim. Com isso, abriu uma vaga para Felipe na defesa.
Confira a lista de jogadores do Corinthians no Mundial
Goleiros: Cássio, Julio Cesar e Danilo Fernandes
Laterais: Alessandro, Fábio Santos e Guilherme Andrade
Zagueiros: Chicão, Paulo André, Wallace, Anderson Polga e Felipe
Volantes: Ralf, Paulinho, Guilherme* (ou Willian Arão) e Edenílson
Meias: Douglas, Danilo e Giovanni
Atacantes: Emerson, Paolo Guerrero, Jorge Henrique, Martinez e Romarinho 
Giovanni Corinthians (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)Giovanni é a novidade do Corinthians na lista (Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians)

Vice da CBF diz que recebeu dados 'dentro da mais estrita legalidade'


Operação da PF prendeu grupo suspeito de violar informações sigilosas.
Del Nero foi liberado após depoimento; 'Não se refere a futebol', disse.

Do G1 São Paulo

O presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) e vice da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, disse nesta segunda-feira (26) que prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta manhã e teve computadores apreendidos por ter contratado um prestador de serviços que se tornou alvo de ação da PF. No começo da noite, Del Nero divulgou nota (veja íntegra abaixo) para explicar que contratou o grupo por não ter indícios de que ele cometia irregularidades. Ele reforçou ainda que seu depoimento não teve relação com a atividade de dirigente de futebol.
"Não se refere a futebol, vou deixar bem claro, a própria polícia já definiu, não se refere também ao meu escritório de advocacia, refere-se a uma informação que eu quis ter de determinada pessoa para poder saber se poderia fazer negócio com ela, apenas isso", afirmou Del Nero ao SPTV.

Pela manhã, a casa do dirigente foi vistoriada e dois computadores acabaram aprendidos. Além disso, ele foi conduzido à sede da PF, onde prestou esclarecimentos e acabou liberado.
"E essas informações não são quebras bancárias, quebras de informações telefônicas, não é quebra de informações seja lá quais forem", disse.

Del Nero foi ouvido na Operação Durkheim, que prendeu suspeitos de participar de duas organizações criminosas envolvidas em violação de dados e em crimes financeiros. Segundo a PF, 87 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos estados de São Paulo, Goiás, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e no Distrito Federal.

Ao menos 27 pessoas foram presas, segundo a polícia. Ainda de acordo com a polícia, 57 pessoas foram indiciadas. Segundo a PF, o inquérito começou em setembro de 2011 para investigar os desdobramentos da apuração do suicídio de um policial federal em Campinas.

A morte levantou suspeitas sobre a possível utilização de informações sigilosas, obtidas em operações policiais, para extorquir políticos suspeitos de envolvimento em fraudes em licitações. De acordo com a polícia, a operação foi batizada de "Durkheim", em referência ao sociólogo francês Émile Durkheim, autor do livro "O Suicídio".
Íntegra da nota de Del Nero 
Veja abaixo íntegra da nota divulgada pelo vice-presidente da CBF:
"Nota à imprensa: Operação Durkhein da Polícia Federal
Publicado em 26 de novembro de 2012 às 19h03
Com referência ao meu comparecimento às dependências da Delegacia de Repressão aos Crimes Financeiros - DELEFIN - da Polícia Federal em São Paulo na manhã de hoje, 26/11/2012, para prestar esclarecimentos em inquérito ali instaurado, cumpre esclarecer à opinião pública o seguinte:
1. Em face da necessidade de formalizar situação jurídica de caráter eminentemente pessoal com terceira pessoa (e que nada tem a ver com minhas atividades de direção na Federação Paulista de Futebol, em qualquer outra entidade desportiva ou mesmo com o exercício da advocacia), deliberei obter informações mais detalhadas acerca de sua vida pretérita, de seu comportamento moral e social, bem assim dos eventuais registros forenses em seu nome existentes;
2. Para tanto, contratei empresa prestadora de tais serviços, cujo endereço localizei, entre outras, em publicidade comercial veiculada na rede mundial (internet);
3. Referido prestador de serviços (oferecidos publicamente, o que sugere legitimidade e regularidade), passou, então, a me fornecer algumas informações sobre o comportamento da pessoa indicada, tudo dentro da mais estrita legalidade, inclusive apresentando certidões e informes a todos disponíveis nos registros públicos;
4. Deu-se, então, que em determinado momento foi-me oferecido um relatório sobre mensagens escritas enviadas por essa pessoa a terceiros, o que despertou estranheza e preocupação visto que tal proceder extravasa da normalidade da simples verificação e adentra a órbita do proibido. Foi por essa razão que, diante de um relatório de investigação social que estaria a conter alusão a supostos diálogos captados , dispensei tais serviços, incontinenti;
5. Ocorreu, então, que tal prestadora de serviços veio a cair nas malhas dessa denominada “Operação Durkhein” da Polícia Federal, e em sua sede foram encontrados registros dos serviços que me havia prestado anteriormente. Por tal razão as investigações policiais foram estendidas e culminaram com busca e apreensão de documentos e computadores em minha residência (e até na FPF que nada tem a ver com meus assuntos pessoais);
6. Diante de tal cenário dispus-me a comparecer, espontânea e imediatamente, à sede da Polícia Federal, onde prestei os esclarecimentos que se faziam necessários;
7. Claro que não posso nominar as pessoas envolvidas no episódio em razão do segredo de Justiça decretado naqueles autos, sob pena de cometer violação de sigilo, que constitui delito. Reitero, no entanto, expressa e veementemente, que os fatos nenhuma ligação têm com o Futebol, paulista ou nacional, com qualquer delito financeiro a mim imputável ou com minhas atividades de advogado militante.
É o que me cabe esclarecer publicamente para que ilações equivocadas não se produzam a respeito do ocorrido.
São Paulo, 26 de novembro de 2012.
Marco Polo Del Nero."

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Reunião em São Paulo discute futuro da Seleção. Mano Menezes pode sair


Presidente da CBF, José Maria Marin, tem encontro com o diretor de Seleções, Andrés Sanches, para definir mudança no comando do Brasil

Por GLOBOESPORTE.COMSão Paulo
José Maria Marin e Mano Menezes no treino da seleção (Foto: Mowa Press)José Maria Marin conversa com Mano Menezes
antes do jogo contra a Suécia (Foto: Mowa Press)


Uma reunião na sede da Federação Paulista de Futebol na tarde desta sexta-feira, em São Paulo, vai discutir a atuação de Mano Menezes à frente da seleção brasileira. O encontro terá a participação do presidente da CBF, José Maria Marin, e do diretor de Seleções, Andrés Sanches. A intenção é definir o planejamento do time canarinho até a Copa do Mundo de 2014. Marin tem dito a interlocutores que pretende mudar o treinador - mas gostaria de continuar contando com a colaboração de Sanches.
Em Buenos Aires, antes da decisão do Superclássico das Américas, contra a Argentina, na última quarta-feira, Marin não escondia de seus colaboradores próximos a intenção de trocar o comando da Seleção. A alegação era de que não havia escolhido o treinador, que assumiu o cargo ainda na gestão de Ricardo Teixeira, em 2010.
O dirigente deixou a Bombonera antes mesmo do término da partida por conta do horário de seu voo fretado para retornar ao Brasil. Marin não assistiu à conquista do título da seleção brasileira, que derrotou a Argentina nos pênaltis (4 a 3) após derrota por 2 a 1 no tempo normal. A conquista foi a primeira da gestão do presidente.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Na chegada ao Brasil, Falcão afirma que pode se aposentar da seleção


Aos 35 anos, craque fala em 'abrir espaço' para outros jogadores, visando uma renovação da equipe. Ala deve renovar com Orlândia nesta semana

Por João Gabriel Rodrigues
Guarulhos, SP




A histórica final do Mundial contra a Espanha, no último domingo, pode ter sido o último ato de Falcão na seleção brasileira. Aos 35 anos, o camisa 12 já fala em se aposentar do time canarinho, abrindo espaço para uma renovação da equipe. Recuperando-se de uma lesão na panturrilha esquerda e acometido por uma paralisia facial, o ala pediu dispensa da convocação para os amistsos contra a Colômbia, neste domingo e na próxima terça-feira. Na noite desta terça, a seleção desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, após 30 horas de viagem da Tailândia até a capital paulista.

- Tem jogo da seleção no domingo, mas, à princípio, eu estou fora. Eles querem que eu vá só para ficar com o grupo, mas eu acredito que seria melhor ficar me cuidando, para analisar o que vale a pena ou não daqui para frente. No momento, não temos coisas importantes a curto prazo para disputar, então seria bom abrir espaço para os outros. Não é uma despedida oficial, mas vou pensar com bastante carinho sobre o meu futuro - comentou Falcão.

Com contrato até o fim do ano com o Orlândia, o camisa 12 revelou que a continuidade na equipe do interior paulista está por detalhes. Mesmo tendo uma proposta milionária do Tóquio Futsal, do Japão, o jogador deve continuar na equipe alvigrená na próxima temporada.
Exausto, Falcão desembarca em Guarulhos, após longa viagem (Foto: João Gabriel Rodrigues/SporTV.com)

- Vou conversar sobre renovação nesta semana, não tem nada certo ainda, mas eu quero muito continuar lá. Sobre o Japão, estou conversando com eles para acertamos para 2014 - afirmou.

Apesar da grande participação na campanha vitoriosa do Brasil no Mundial, Falcão retorna ao país como um dos atletas que menos atuou na competição. Por causa da sua lesão na panturrilha, na primeira rodada, o ala jogou apenas 28 minutos na Tailândia, o que acabou não ofuscando o seu brilho, já que fez gols decisivos e ajudou a equipe a trilhar o caminho das vitórias.

- Foram 28 minutos intensos, pois fiz quatro gols no Mundial, sendo três muito importantes. Valeu a luta porque, no dia 1º de novembro, eu achei que não iria mais jogar. Já estava com a mala pronta, quando soube da possibilidade de continuar com o grupo fazendo um tratamento intenso de fisioterapia para me recuperar a tempo de ajudar a seleção. Acabou que deu certo e hoje estou aqui realizado - destacou.
Falcão elegeu o jogo contra a Argentina como o mais
especial (Foto: João Gabriel Rodrigues/SporTV.com)

Ainda contagiado pela conquista, Falcão não mediu palavras ao falar da importância do sétimo título mundial do Brasil. Dono de um dos currículos mais vitoriosos da história do futsal, ele elegeu um dos momentos desta Copa do Mundo como o mais marcante da sua carreira.

- O momento mais especial foi contra a Argentina, pois eu não sabia se iria jogar. Daí entrei e fiz o gol do empate e o da virada. Acredito que tenha sido até o momento mais especial da minha carreira - disse.

O jogador comentou também sobre o curioso episódio ocorrido na véspera da final, quando o pivô Wilde descobriu que a imprensa espanhola havia publicado um escudo da seleção da Espanha com três estrelas, já contando com o título de 2012.

- O Wilde viu o escudo com três estrelas em sites espanhóis e até nos perfis do Facebook de alguns jogadores deles. Ele avisou à comissão técnica, daí imprimiram e colocaram na porta dos nossos quartos. Acho que agora eles vão ter que segurar isso mais um pouquinho - ironizou.

Em dia de protestos em Buenos Aires, Seleção desembarca para final


Com Neymar na bagagem, delegação do Brasil já está hospedada na capital argentina para confronto com os donos da casa, na Bombonera

Por Leandro Canônico e Márcio Iannacca
Direto de Buenos Aires, Argentin


A seleção brasileira já está em Buenos Aires para a final do Superclássico das América, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília), na Bombonera. Apesar de todas as notícias sobre os protestos que aconteceram pela capital da Argentina nesta terça-feira, os jogadores desembarcaram no aeroporto Aeroparque sem maiores problemas. Vale ressaltar a segurança reforçada da polícia militar local, que escoltou os atletas até o ônibus.

Sob o clima da tranquilidade, Fred e Diego Cavalieri abrem a fila na chegada a Buenos Aires
(Foto: Mowa Press)

A paralisação do funcionalismo público da Argentina se deu principalmente por conta do aumento da inflação e da falta de emprego. De acordo com os principais sindicatos do país, 90% dos trabalhadores aderiram ao protesto. Voos da empresa Aerolíneas Argentinas foram cancelados. Porém, a Seleção não teve problemas para chegar a Buenos Aires. Viajando em uma companhia brasileira, o time canarinho chegou ao país vizinho por volta das 22h30m (de Brasília).

De acordo com um funcionário do aeroporto Aeroparque, as ruas de Buenos Aires ficaram vazias por conta do receio da população com os protestos dos trabalhadores mais exacerbados. Mais os focos de protesto foram vistos principalmente nas entradas para a capital argentina.

- Muita gente ficou com medo da reação do governo. Todos puderam circular normalmente pela cidade – afirmou.

Um taxista se mostrou surpreso com a adesão em massa dos trabalhadores argentinos e fez uma revelação.

- Todos preferiram ficar em casa. A adesão foi grande. Teremos outra paralisação nas próximas semanas. Foi o que eu ouvi falar.

Protestos à parte, a Seleção vai enfrentar a Argentina nesta quarta-feira, na Bombonera, e precisa apenas de um empate para ficar com o bicampeonato do Superclássico das Américas. A tendência é que o Brasil entre em campo com a seguinte formação: Cavalieri, Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Carlinhos; Ralf, Paulinho, Jean e Thiago Neves; Neymar e Fred.

O confronto será transmitido ao vivo pela TV Globo, Sportv e GLOBOESPORTE.COM. O site também acompanha em Tempo Real.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Após queda, Tirone vai à praia no Rio: 'Banho para tirar o estresse'


Presidente do Palmeiras é flagrado no Leblon um dia após confirmação do rebaixamento à Série B, e se irrita com repercussão negativa do caso

Por GLOBOESPORTE.COMSão Paulo
Tirone Palmeiras praia (Foto: Pedro Fogaça/Veja.com)Após queda, Tirone aproveitou passagem pelo Rio
para ir à praia (Foto: Pedro Fogaça/Veja.com)


Um dia depois da queda do Palmeiras à Série B do Campeonato Brasileiro, o presidente Arnaldo Tirone foi flagrado na praia do Leblon, no Rio de Janeiro, para onde se dirigiu após o empate em 1 a 1 com o Flamengo, domingo, em Volta Redonda. Nesta segunda-feira, após uma reunião na cidade, Tirone foi à praia para “tomar um banho de mar e desestressar”, de acordo com entrevista concedida pelo presidente ao portal Estadão.
Tirone entendeu que não havia problema em passar uma tarde na praia, mesmo com a profunda crise no Palmeiras. Por isso, ele não gostou da repercussão de sua passagem pelo Rio de Janeiro, registrada por uma foto no portal da revista Veja.
– Fui ao jogo, sofri com o time e hoje eu tinha uma reunião no Rio de Janeiro. Aproveitei e fiquei por aqui. Qual o problema? Tomei um banho de mar para desestressar. Se o jogo foi em Volta Redonda, no Rio, qual o problema eu aproveitar e dar uma passada na praia? Se o jogo fosse em Piracicaba, até poderiam reclamar de eu estar na praia. Mas foi no Rio. Ficar reclamando disso é maldade pura – criticou o presidente.
Em contato com a reportagem do GLOBOESPORTE.COM, Tirone apenas se limitou a dizer que estava no Rio, sem querer especificar quais tarefas iria realizar no local, e se foi ou não ao Leblon.
Nesta terça-feira, o presidente terá uma reunião com o técnico Gilson Kleina, o gerente de futebol César Sampaio e o vice Roberto Frizzo. A intenção é retificar o planejamento para a próxima temporada, que não incluía a disputa da Série B. Uma grande reformulação deve ocorrer, e quatro saídas já estão definidas: Betinho, Leandro Amaro, Daniel Carvalho e João Vitor.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Após eliminação, gremistas cercam árbitros e causam tumulto em campo


Time gaúcho levou a virada e perdeu por 3 a 1 para o Millonarios, que culminou com a eliminação tricolor na Copa Sul-Americana

Por GLOBOESPORTE.COMBogotá, Colômbia
A revolta tomou conta dos gremistas. O pênalti marcado pelo árbitro Carlos Vera aos 46 minutos do segundo tempo, que culminou com o gol de Rentería, tirou do sério o time gaúcho, no fim da noite de quinta-feira.

Após a derrota por 3 a 1 para o Millonarios, que eliminou o Tricolor da Copa Sul-Americana, os jogadores não esconderam sua irritação com a polêmica infração dada ao time colombiano, já nos descontos. Tão logo Vera finalizou o jogo, foram para cima do trio de arbitragem. O zagueiro reserva Saimon era um dos mais exaltados. Vanderlei Luxemburgo também se meteu na confusão, sob o pretexto de "separar" os jogadores e evitar briga maior. No entanto, um dos árbitros auxiliares acabou caindo para trás, após um chute desferido pelo meia Elano, que estava às costas de Saimon.
Um dos mais exaltados, Marcelo Moreno criticou a atuação do equatoriano:

- A gente fez um grande primeiro tempo. Ele não nos deu um pênalti no primeiro tempo e  marca um assim. É algo incrível, incrível.
Millonarios 3 x 1 Grêmio, confusão - AP (Foto: AP)Assistente caiu no gramado após ser atingido por Elano, encoberto na foto por Henríquez (Foto: AP)
O sentimento do boliviano é o mesmo de André Lima. O Guerreiro Imortal, que entrou no lugar de Kleber, na segunda etapa, era um dos mais indignados com a arbitragem de Carlos Vera:
- Não tem nem o que falar – vociferou.  
- Eu tenho dúvidas do pênalti marcado, mas a gente não teve a mesma condição no segundo tempo.Um dos mais comedidos foi Gilberto Silva. O zagueiro disse que não tinha certeza se Werley havia cometido a penalidade, mas admitiu que o Grêmio caiu de rendimento nos 45 minutos finais:
Com o resultado, o Grêmio está fora da Copa Sul-Americana e concentra todas as suas forças no Brasileirão, onde tenta garantir o vice-campeonato. Atual segundo lugar do nacional com 66 pontos, o Tricolor gaúcho vai até São Paulo neste domingo enfrentar a Ponte Preta. A partida será disputada no Canindé, às 19h30m.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Fluminense vence o Palmeiras e é o campeão do brasileiro de 2012


Presidente Prudente, SP / Prudentão,Domingo, 11/11/2012 - 17:00
e
18°Palmeiras2x3Fluminense1°
Gols: Hernán Barcos , Patrick VieiraGols: Fred (2) , Maurício Ramos(contra)
35ª RODADA
A EUFORIA E O DRAMA: FLU VENCE, É TETRA E DESESPERA O PALMEIRAS
Fred arrebenta, participa dos três gols e garante título ao Fluminense em vitória de 3 a 2 sobre o Palmeiras em Presidente Prudente

DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Fred
    Fred resolveu condensar em um jogo todo o ótimo campeonato que faz. Marcou dois gols e levou Maurício Ramos a marcar contra. Acabou com a partida.
  • pelo alto
    desespero
    No desespero para vencer o jogo de qualquer jeito, o Palmeiras alçou 32 bolas na área do adversário, o dobro do Fluminense no mesmo quesito.
  • lance capital
    Cavalieri
    Aos 30 minutos do 2º tempo, com o jogo empatado, Maurício Ramos mandou uma pancada, e Cavalieri espalmou. Pouco depois, o Flu fez mais um.
A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
Melhor ataque. Melhor defesa. Maior número de vitórias. Goleador do campeonato. E campeão. Quatro vezes campeão - tantas vezes campeão, como diz seu hino. A contagem regressiva do Fluminense terminou neste domingo, em Presidente Prudente, com a vitória de 3 a 2 sobre um Palmeiras agonizante, que cambaleia rumo à Série B. A supremacia foi tão grande, a campanha foi tão superior, que os tricolores se permitem o luxo de transformar em festa as três rodadas finais do Brasileirão.
Fred foi decisivo, destruidor. Fez dois gols e forçou Maurício Ramos, do Palmeiras, a marcar outro contra. De nada adiantaram os gols de Barcos e Patrick Vieira para o Verdão. O rebaixamento é iminente para os paulistas. O título é definitivo para os cariocas.
- Estou muito feliz porque, depois de uma história de luta e sacrifício no clube, a gente vê uma equipe jogar com tanta dedicação desde a primeira partida, quando poupamos jogadores para a Libertadores - afirmou Fred, ainda em campo.
E vale o clichê: parece que tem que ser sempre com um sofrimento danado, sempre com uma emoção desumana. O Fluminense abriu 2 a 0, cedeu o empate e fez mais um perto do final. O empate do Atlético-MG com o Vasco em São Januário não deixou ressalvas. Não há mais tempo, espaço, rodadas que tirem o título do Tricolor.
Com o resultado, o time do multicampeão Abel Braga foi a impressionantes 76 pontos. Tem dez a mais do que o Grêmio, que assumiu a vice-liderança ao bater o São Paulo. O Palmeiras, com 33, vive o inferno. É o 18º, sete abaixo do Bahia, o primeiro fora da linha da queda - e que joga neste domingo.
No próximo domingo, o Fluminense recebe o Cruzeiro às 17h, no Engenhão. No mesmo dia, o Palmeiras visita o Flamengo em Volta Redonda.
Fred nas alturas: atacante marca dois gols e tem 19 no nacional (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
A diferença é Fred
Se Fred tiver uma chance, até pode acontecer de perder. Se tiver uma segunda, vá lá, existe a chance de a bola não entrar. Mas uma terceira há de ser fatal. O primeiro tempo em Presidente Prudente parecia avisar que chegaria o momento em que o centroavante desequilibraria a balança da partida, bastante parelha. Pois chegou.
O camisa 9, tão decisivo ao longo de todo o campeonato, alcançou todas as variantes em sua luta pelo gol. Na primeira chance, viu Bruno espalmar; na segunda, observou a bola bater na trave; na terceira, finalmente celebrou.
Ele cheira a gol. Porque o natural seria que o passe matemático de Rafael Sobis, aos 45 minutos, já rendesse gol na conclusão de Wellington Nem. Mas não. Bruno espalmou. E Fred estava lá, munido desse ímã que parece ter nas chuteiras - sempre hipnotizando a bola na sua direção.
O gol foi precedido por forte equilíbrio das duas equipes - os mandantes perderam Henrique, que levou uma pancada de Bruno nas costelas. Se o Fluminense tinha Fred à espreita, o Palmeiras contava com Barcos sempre disposto a incomodar. De costas, acossado por Gum, ele conseguiu girar, mas concluiu para fora aos 18 minutos. Pouco depois, teve uma chance rara. Na pequena área, mal marcado, subiu livre. E cabeceou para fora.
A afobação do Palmeiras foi visível. No início do jogo, até conseguiu controlar o jogo, deixar a bola sob seu domínio - mas sempre acelerando as jogadas mais do que a partida pedia. No desespero, exagerou em jogadas aéreas. Tentou otimizar seus ataques, buscou atalhos, correu contra o relógio. Acabou tendo apenas 42% de posse nos 45 minutos iniciais e não mais que quatro finalizações. O Flu arriscou a gol dez vezes.

Cavalieri comemora título: goleiro foi outra vez fundamental (Foto: Nelson Perez / Flickr do Fluminense)
O sofrimento, sempre ele
Não poderia dar mais certo. Mal começava o segundo tempo em Presidente Prudente, e o Vasco alcançava o gol de empate com o Atlético-MG em São Januário. A combinação de resultados dava o título ao Fluminense. Não precisava de mais nada. Era só esperar o tempo passar, manter tudo como estava. Mas os tricolores queriam mais. E tiveram mais - para o bem e para o mal.
Fred, aquele que cheira a gol, aquele que tem ímãs que chamam bolas nas chuteiras, foi novamente decisivo - involuntariamente, mas foi. Aos oito minutos, ele se deslocou para a ponta direita e decidiu cruzar para a área, onde estava Sobis - que antes, em posição duvidosa, tivera um gol anulado. No meio do caminho, a bola desviou em Maurício Ramos e encobriu Bruno. Era o segundo gol. Era a mão na taça. Era o prenúncio do título.
Será? Faltava combinar com o Palmeiras. Por mais trôpego que estivesse, por maior que fosse o desespero alviverde, ainda havia vida no adversário. E havia Barcos. Após cobrança de escanteio, a bola ficou viva na área e rumou na direção do Pirata. Ele não perdoou. Renascia a esperança.
Eram 15 minutos. Quatro depois, o empate. Novo cruzamento da direita, novo cabeceio, desta vez de Patrick Vieira. E novo gol! Incrível: o 2 a 2 mudava tudo, tirava o título antecipado do Fluminense, renascia o Atlético-MG em São Januário, dava alento ao Palmeiras.
O gol revolucionou a partida. Com ele, o Alviverde resolveu se jogar de vez para o ataque. Passou a agredir o Fluminense, que ganhava espaço para o contra-ataque - em um deles, Marcos Júnior foi puxado, mas a arbitragem não marcou nada. Maurício Ramos, aos 30 minutos, só não virou a partida porque Diego Cavalieri fez defesa assombrosa.
O Fluminense seguia ameaçando. Fred teve uma chance. Não fez. Mas faria depois. Faria porque sempre faz, porque cheira a gol, porque tem ímãs nas chuteiras. Eram 43 minutos do segundo tempo. Jean, novamente gigantesco, cruzou da direita, e o centroavante fez.
Gol do Fluminense, gol do título, gol do campeão, do tetracampeão, do clube tantas vezes campeão. Gol da equipe que mais fez gols e que menos tomou. Gol da equipe de Diego Cavalieri, de Jean, de Gum, de Thiago Neves, de Abel Braga. E de Fred...





quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Por nove votos a zero, STJD mantém resultado de Inter x Palmeiras


Auditores negam pedido de impugnação da vitória colorada por 2 a 1 em julgamento de duas horas. Verdão continua sob sério risco de rebaixamento


Por Fred Huber
Rio de Janeiro


Depois de uma sessão cansativa e que durou mais de duas horas, o STJD decidiu manter a vitória do Internacional por 2 a 1 sobre o Palmeiras, dia 27 de outubro, pelo Campeonato Brasileiro. O Verdão entrou com pedido de impugnação da partida com a alegação de que um gol de mão de Barcos teria sido anulado com ajuda de recursos externos – algo proibido pela Fifa (assista ao vídeo). Por nove votos a zero, os auditores e o presidente Flávio Zveiter negaram o pedido dos palmeirenses.

A decisão tomada nesta quinta-feira não é passível de recurso, e por isso o clube paulista terá de acatar a definição dos tribunais. Dessa forma, a CBF vai retirar o asterisco que consta na tabela do Brasileirão. O Inter continua com 51 pontos, na sexta posição, enquanto o Palmeiras fica com 33, a sete de sair da zona de rebaixamento, faltando quatro rodadas para o término da disputa por pontos corridos. 
Apesar de todos os esforços do Palmeiras, os auditores do STJD consideraram que não houve provas suficientes que mostrassem a interferência do delegado Gerson Baluta na anulação do gol. O clube paulista se baseava no depoimento de uma repórter, que teria sido interpelada por Baluta para falar se o gol tinha ou não sido irregular. O árbitro Francisco Carlos Nascimento comemorou o desfecho da história.
- Feliz com o resultado. Agradeço a quem me deu apoio, como a Comissão de Arbitragem e meus familiares. Agradecer aos que não duvidaram da minha palavra.

O Verdão enviou uma comitiva ao Rio de Janeiro para acompanhar o julgamento. Além de Barcos, que deu seu depoimento sobre o lance, estavam presentes o presidente Arnaldo Tirone e o gerente de futebol César Sampaio. O Inter foi representado pelo advogado Daniel Cravo, que estava satisfeito com a manutenção do placar do jogo.
- É um resultado que já esperávamos, não trabalhávamos com outra hipótese. Acho que a presença dos árbitros foi determinante também. Não houve divergências. Não havia nenhuma prova para o que o Palmeiras alegava. Diziam que uma repórter havia falado com o delegado, e que isto, em efeito cascata, teria influenciado na decisão de anular o gol. Isso não foi provado.

O julgamento
Às 11h12m, o presidente Flávio Zveiter declarou aberta a sessão do Tribunal Pleno do STJD. Logo de cara, um baque para o Palmeiras: o relator Ronaldo Botelho indeferiu documentos apresentados de "última hora" como evidências alviverdes para tentar anular o jogo. Entre as provas indeferidas, está a leitura labial contratada pelo clube para desvendar o diálogo entre os árbitros. Sendo assim, apenas as testemunhas e os vídeos puderam ser usados.

O julgamento começou com os depoimentos das testemunhas. O advogado José Mauro do Couto, do Palmeiras, apresentou o vídeo com o lance polêmico, com imagens da TV Bandeirantes. Na transmissão, a repórter Taynah Espinoza disse que o delegado do jogo, Gerson Baluta, perguntou aos repórteres se o gol de Barcos foi ou não com a mão. O lance foi repetido à exaustão, também com imagens da TV Globo.
barcos julgamento palmeiras (Foto: Ralff Santos / Futura Press / Agência Estado)Barcos no julgamento, acompanhado de César Sampaio (Foto: Ralff Santos / Futura Press / Agência Estado)
Às 11h47m, Barcos foi chamado para dar seu depoimento. Ele admitiu que tocou com a mão na bola, mas só o fez porque foi puxado pelo zagueiro Índio e teria sofrido pênalti. Indagado pelo procurador Paulo Schmitt, o Pirata disse que não ouviu em campo qualquer comentário sobre a possível interferência externa para anular o gol – e ainda disse que comemorou o gol como sendo dele próprio, e não de Maurício Ramos, que também estava na jogada.
barcos julgamento palmeiras (Foto: Fred Huber/Globoesporte.com)Arbitragem também presente no STJD
(Foto: Fred Huber/Globoesporte.com)
Logo depois, foi a vez de o árbitro Francisco Carlos Nascimento falar, em argumentação que já era esperada. Ele disse que realmente validou o gol de Barcos por achar que tinha sido de cabeça, mas que logo recebeu a comunicação do quarto árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima. E disse ter consciência de que os árbitros não podem receber informações externas. O longo tempo de paralisação, segundo ele, foi por causa das reclamações dos dois times.
- Acho que não demorou mais do que 12 segundos (o chamado do quarto árbitro). Acho que a partida ficou uns cinco minutos parada. Houve tumulto por causa da reclamação dos jogadores – disse Francisco Carlos Nascimento.

O juiz ainda sustentou que não deu cartão amarelo para Barcos porque o quarto árbitro não conseguiu ver com clareza quem havia tocado com a mão na bola. Nascimento questionou Jean Pierre sobre o autor da infração, mas ele não soube responder. Sobre a súmula, que relatou que "nada houve de anormal", os árbitros afirmaram que os lances técnicos não são registrados no documento, só casos disciplinares.

Na sequência, Jean Pierre e o delegado Gerson Baluta também deram depoimentos sustentando a tese de que o gol anulado não teve qualquer interferência externa. Baluta, inclusive, citou que jamais permitiu que um monitor de TV ficasse perto do campo – ele diz já ter retirado um aparelho em um jogo do Vasco, em São Januário. Já o quarto árbitro afirmou que viu um "jogador de branco" tocando com a mão na bola, e que a decisão da anulação foi exclusivamente dele.
Mais de uma hora após o início da sessão, às 12h35m, os advogados dos dois clubes fizeram suas defesas. Cada um teve 15 minutos de explanação – José Mauro do Couto, pelo Palmeiras, e Daniel Cravo, pelo Inter. Por fim, o procurador Paulo Schmitt deu seu depoimento com contundência. Para ele, anular o jogo seria um absurdo, já que o Palmeiras estaria pedindo a impugnação só por estar em situação complicada no Campeonato Brasileiro.

- Se isso acontecer, tem de pegar o boné e ir embora – disse.

Passadas duas horas de julgamento, a votação começou. O relator Ronaldo Botelho disse que não havia como provar que o delegado teve interferência na anulação do gol, apesar de depoimentos sugerirem o contrário. Todos os outros auditores acompanharam o voto de Ronaldo, acabando com as esperanças palmeirenses. Flávio Zveiter deu o voto final, construindo o placar de nove a zero pela manutenção do resultado.