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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Timão aposta em Guerrero e Pato para acabar com baixa do ataque


Herói do Mundial e possível reforço de peso enfrentarão em 2013 pressão de resgatar setor. Volante Paulinho foi artilheiro de 2012, com só 13 gols

Por Carlos Augusto FerrariSão Paulo
Montagem, Paolo Guerrero e Pato (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Guerrero e Pato devem ser centroavantes do Timão
(Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)


O Corinthians espera por Alexandre Pato - a contratação deve ser fechada em 3 de janeiro - para tentar acabar de vez com um problema que ferveu os miolos do técnico Tite em 2012. Apesar dos gols decisivos de Paolo Guerrero no Mundial de Clubes e dos dois títulos conquistados na temporada, o Timão sofreu com o baixo aproveitamento dos atacantes.
Não por acaso, o volante Paulinho terminou o ano como o artilheiro alvinegro. A marca alcançada por ele, porém, não é das mais expressivas para um goleador. O marcador, decisivo no esquema tático do treinador pela forma como aparece no setor ofensivo, balançou as redes adversárias 13 vezes. Muito para um defensor, pouco para um clube acostumado com decisões.

Em comparação com os rivais, o artilheiro corintiano tem o pior desempenho. Todos são atacantes. Neymar fez nada menos que 43 pelo Santos. Já Luis Fabiano anotou 32 com a camisa do São Paulo. Até mesmo o rebaixamento Palmeiras foi melhor. O argentino Barcos guardou 28.
O desempenho dos atacantes do Corinthians foi bem abaixo do que os alvinegros projetaram para o ano. Autor de dois na decisão da Taça Libertadores, Emerson fez 12 e terminou em segundo na lista do clube. A terceira posição na relação é ocupada por outro meio-campista, Danilo, com 11.
Abaixo dele, ninguém sequer chegou aos dez. Herói no Mundial, Guerrero comprova como o aproveitamento do setor foi baixo. O jogador chegou ao clube em meados de julho e, mesmo tendo atuado em apenas 17 partidas, anotou oito gols, terminando em quarto.
O pior desempenho na atual temporada pertence a Jorge Henrique. Titular na última partida do Mundial e muito importante defensivamente no esquema tático, o atacante participou de 43 partidas e anotou somente três gols. Elton, emprestado ao Vitória, tem a mesma marca. Gilsinho e Adriano, outros que saíram durante a temporada, fizeram um.
Liedson e Willian, que deixaram o clube após a Libertadores, sem terem se firmado como titulares, fizeram cinco cada. O número é apenas abaixo de Romarinho, reforço para o segundo semestre e titular em praticamente todo o Campeonato Brasileiro. O Levezinho, aliás, liderou os números em 2011, com 23.
À espera de uma resposta do Milan sobre a oferta corintiana, Pato chegará ao clube cercado de expectativa. Entretanto, os números dele na parte final de 2012 não são dos melhores. Com alguns problemas físicos, o jogador foi a campo só sete vezes e fez dois gols. Bem menos do que a Fiel e a diretoria esperam dele.

Ayrton Senna aparece apenas em 4º em top 10 da F-1 de revista italiana


Tradicional 'Autosprint' elege argentino Juan Manuel Fangio como melhor da história e coloca Schumacher e Jackie Stewart à frente do brasileiro

Por GLOBOESPORTE.COMRoma, Itália
Ayrton Senna, no GP da França de 1992 (Foto: Getty Images)Senna no GP da França de 92 (Foto: Getty Images)
Considerado o melhor piloto da história da Fórmula 1 por muitos especialistas e torcedores, o tricampeão Ayrton Sennaaparece apenas na quarta posição na lista elaborada pela revista italiana Autosprint. Na opinião da publicação, o brasileiro fica atrás do argentino Juan Manuel Fangio, pentacampeão nos primórdios da F-1, na década de 1950, do heptacampeão Michael Schumacher, e também de Jackie Stwewart, tri em 1969, 71 e 73. O único piloto em atividade que aparece na lista de dez nomes da revista é o alemão Sebastian Vettel, que sagrou-se o tricampeão mais jovem da categoria em 2012. Da lista, apenas Stirling Moss não conquistou nenhum título. O britânico foi quatro vezes vice na década de 1950. Outros brasileiros campeões mundiais como o tri Nelson Piquet e o bi Emerson Fittipaldi ficaram fora da lista.
A revista também fez um top 10 com os dez melhores pilotos de endurance e rali. Nas provas de resistência, quem ficou com o primeiro lugar foi o ex-F-1 Jacky Ickx, hexa da lendária 24 Horas de Le Mans. Já entre os pilotos de rali, a ponta foi de Sébastien Loeb, campeão das últimas nove edições do Mundial de Rally.
Confira a lista da Autosprint:
1º - Juan Manuel Fangio (ARG)
2º - Michael Schumacher (ALE)
3º - Jackie Stewart (GBR)
4º - Ayrton Senna (BRA)
5º - Jim Clark (GBR)
6º - Alain Prost (FRA)
7º - Stirling Moss (GBR)
8º - Alberto Ascari (ITA)
9º - Niki Lauda (AUS)
10º - Sebastian Vettel (ALE)
E você? Concorda com a lista? Dê sua opinião e monte a sua nos comentários

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Entre a esperteza e a trapaça: como o 'jeitinho brasileiro' entra em campo


Personagens de diferentes áreas do futebol discutem os limites da malandragem: outra face do talento ou concessão à desonestidade?

Por Alexandre AlliattiG1, Rio de Janeiro
soccerex coletiva Chris Eaton (Foto: André Durão/Globoesporte.com)Chris Eaton, diretor de integridade da ICSS, tem 
opinião forte: simulação pode levar à corrupção
(Foto: André Durão/Globoesporte.com)
Chris Eaton, um australiano, é diretor de integridade da ICSS, o Centro Internacional de Segurança no Esporte, entidade sem fins lucrativos criada no Qatar para investigar, em diálogo com a Fifa, questões relacionadas à proteção aos atletas, ao comportamento deles em campo e ao combate à corrupção, expressa principalmente com a venda de resultados. Quando vê um jogador de futebol simulando, fingindo, enganando o árbitro, o dirigente sente um temor: de que aquele sujeito de chuteiras seja um corrupto em potencial.
É uma visão combativa, certamente vista como exagerada por muitos. E que amplia a discussão sobre os limites da simulação em um campo de futebol. Para Eaton, no momento em que um jogador abre brecha para o fingimento com o objetivo de vencer uma partida, a corrupção está mais viva; se o atleta dá uma concessão à burla da regra, também faz uma concessão em seu caráter, e aí abre o caminho até para ajeitar resultados - a grande preocupação dele na ICSS.
Será? No futebol brasileiro, tão acostumado à encenação, a opinião de Chris Eaton pode soar radical. É uma questão de estabelecer onde fica a fronteira entre o legal e o ilegal, o moral e o imoral: se o fingimento é mais uma face da esperteza ou se é pura e crua trapaça. Em um debate com mais perguntas do que respostas, o GLOBOESPORTE.COM ouviu personagens de diferentes áreas do futebol para discutir os limites da malandragem, do jeitinho brasileiro, nos campos de futebol - para tentar entender de onde viemos e para onde vamos.

Luiz Adriano se desculpa, Seedorf faz pedido
"O choro é livre", escreveu o brasileiro Luiz Adriano, atacante do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, no dia 20 de novembro, em seu perfil no Twitter. No instante em que usava o limite de 140 caracteres da rede social para ironizar seus críticos, o jogador já era alvejado por meio mundo por causa do gol que acabara de marcar sobre o Nordsjaelland, da Dinamarca, pela Liga dos Campeões da Europa. Depois de a arbitragem parar o jogo para atendimento médico a dois atletas, Luiz Adriano pegou uma bola que aparentemente seria devolvida ao adversário, driblou o goleiro e fez o gol (recorde no vídeo). Ao fintar a gentileza, um mandamento das quatro linhas em lances de lesão, Luiz Adriano ajudou sua equipe a golear por 5 a 2, mas se deu mal depois: levou um jogo de suspensão, teve que pedir desculpas públicas, virou sinônimo de desrespeito ao fair play. E apagou a mensagem que deixou no Twitter...
Os lamentos, pelo extremismo do lance, foram quase unânimes - Luiz Adriano argumentou queestava desatento na jogada, incapaz de perceber que era um momento de fair play. A revolta se sustentou em uma percepção: de que mais do que um desrespeito à regra, foi um momento de desconsideração à moral do esporte - esse conjunto invisível de normas que dita o comportamento dos atletas enquanto estão competindo.
O lance de Luiz Adriano pode ser cruzado com declarações dadas em outubro por Clarence Seedorf. O holandês do Botafogo se mostrou incomodado com aquilo que ele diagnosticou como um hábito do jogador brasileiro: simular, fingir, tentar levar vantagem (observe no vídeo ao lado).
- O futebol tem uma importância enorme, socialmente falando, e os jogadores precisam ser mais leais. Ser malandro parece um pouco demais. É importante que haja solidariedade, que sejam honestos. (...) Jogar-se no chão para o árbitro entender mal a jogada é uma malandragem, e não respeito isso - disse o jogador ao "Esporte Espetacular".
Esperteza ou trapaça? Outra face do talento ou concessão à desonestidade? Abaixo, o leitor encontra a visão de personagens de campos variados do futebol sobre o assunto.
De onde viemos: a sociedade, a cultura, a arbitragem
Paulo Autuori treina a seleção do Qatar. O Oriente Médio é mais uma cultura a rechear a carreira do técnico brasileiro, campeão por clubes como Botafogo, Cruzeiro e São Paulo. Ele já teve vivências na América do Sul (Peru), na Europa (Portugal) e na Ásia (Japão). Conhece diferentes sociedades e os códigos que as regem. E parte de uma ideia inicial ao analisar o comportamento dos atletas: de que absolutamente nada no futebol brasileiro pode ser observado fora do contexto social do próprio país.
Paulo Autuori, do Al-Rayyan, do Qatar (Foto: Divulgação)Paulo Autuori, técnico do Qatar, alerta contra a
hipocrisia no futebol Foto: Divulgação)
- O futebol é um fenômeno sócio-econômico. Não podemos deixar de associar o lado cultural com as coisas que se passam na sociedade. Acho muita graça quando um cidadão comum fica p... porque alguém tenta passar a perna nele. O cara fica p.... Mas quando é o time dele que ganha num lance de malandragem, ele acha legal. Como cidadão, não gosta de ser ludibriado, mas se transforma quando é torcedor e admite essa malandragem para que seu time ganhe. É uma contradição. Cheira a hipocrisia. Nunca vou deixar de associar esse lado social desse lado esportivo. Trabalhamos no futebol, mas existe uma vida por trás - opina o treinador, por telefone, desde Doha, no Qatar.
Ou seja: um sujeito se irrita quando alguém fura a fila, quando o ônibus não para no ponto, quando o teleatendimento de uma empresa qualquer o segura durante eternidades na linha, mas aceita que seu centroavante cave um pênalti. Ronaldo Helal, sociólogo, professor da faculdade de comunicação social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, corrobora a visão de Autuori ao lembrar que a malandragem é um elemento da cultura brasileira - por vezes louvado, visto por um viés positivo, de criatividade, de inteligência. Ele lembra de dois personagens clássicos de nossa literatura: Leonardo, em "Memórias de um Sargento de Milícias", de Manuel Antônio de Almeida, e Macunaíma, o herói sem caráter de livro homônimo de Mário de Andrade. Os malandros cantados por Chico Buarque, Bezerra da Silva ou Zeca Pagodinho ou encenados por Hugo Carvana, Nuno Leal Maia ou Joel Barcelos também são exemplos.
- Isso não está no eu. Está no nós. É da literatura, e vai para a imprensa. O aluno passa no vestibular e mente que levou uma vida normal, que não estudou tanto assim. O repórter pega e deixa a edição mais bonita. É assim. É uma coisa cultural mesmo.
Jefferson no treino do Botafogo (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)Jefferson vê simulações como um defeito do atleta
brasileiro (Foto: Cezar Loureiro / Agência O Globo)
Daí para o campo, é um passo. Parece claro que se trata de uma característica do jogador brasileiro. Mas a dúvida, maleável de acordo com a opinião de cada um: é um defeito? Para Jefferson, goleiro do Botafogo e da seleção brasileira, é.
- Cada país tem uma cultura. Na Argentina, os caras são catimbeiros. O brasileiro gosta de ser esperto, quer ser malandro. E acha que é mais esperto que o outro. É um defeito. É feio. O jogo fica ruim. E sabemos que os goleiros também fazem isso. Às vezes, está 1 a 0 e o cara fica matando tempo - observa o jogador.
Mas a visão crítica não é unânime. Há quem veja nessa malandragem uma simples ação de jogo, um macete legal para vencer a partida. Zinho, ex-jogador da seleção brasileira, ex-treinador do Miami FC e ex-diretor do Flamengo, acha válido, por exemplo, um atleta forçar o terceiro cartão amarelo em seu time quando está convocado para defender a Seleção. Em lances de simulação, ele opina que cabe mais ao árbitro punir do que ao jogador evitar.
- A questão do cartão é até normal. O cara já vai ficar fora do jogo. Não me parece que seja burlar a lei. E a simulação, cabe ao árbitro punir. Tem coisas que fazem parte, que são da atmosfera do futebol, mas não podem ser ilegais. Se o jogador simula, o árbitro tem que punir. Se não pode proibir o jogador de matar tempo, tem que dar acréscimo.
Em 2011, Kleber Gladiador, hoje no Grêmio, teve um lance parecido com o de Luiz Adriano em jogo entre o Palmeiras e o Flamengo. A bola foi parada para atendimento médico, e parecia que seria devolvida aos rubro-negros. Mas o atacante partiu com ela na direção do gol - chutou para fora (o lance está no quadro abaixo). Depois, declarou:

- Acho que tem muita hipocrisia. O fair play é bom só para tua equipe, né? Para a equipe dos outros, não é bom. É legal o juiz falar que só pode bater a falta depois do apito e mesmo assim o cara bater? É legal? É legal o jogo parar e o cara (em referência a Ronaldinho Gaúcho) tentar tocar por cima do Marcão (o ex-goleiro Marcos) para ganhar tempo? Onde está o fair play?

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Jorge Henrique rebate críticas de corintianos após usar camisa tricolor


Ao lado de outros jogadores, atacante alvinegro tapou o escudo do São Paulo com fita isolante exatamente para demostrar sua ligação com o Timão.

Por GLOBOESPORTE.COMSão Paulo
Uma semana após ter sido um dos destaques da decisão do mundial de clubes da Fifa, contra o Chelsea (ING), no Japão, o atacante Jorge Henrique, do Corinthians, foi criticado por vários torcedores alvinegros. Tudo porque colocou uma camisa do São Paulo em uma pelada festiva realizada em Lagoa Seca, no interior da Paraíba, e organizada pelo volante Denilson, do Tricolor. Com o uniforme da equipe do Morumbi, o jogador fez questão de tapar o símbolo do rival com uma fita isolante. Mesmo assim, foi ofendido por alguns alvinegros no twitter.
Jorge Henrique com a camisa do São Paulo (Foto: Fair Play Assessoria / Divulgação)Jorge Henrique (à esq.) com a camisa do São Paulo (Foto: Fair Play Assessoria / Divulgação)
Através da mesma ferramenta de comunicação, o atacante resolveu se explicar.
- Quero dizer para alguns torcedores do Corinthians que nós acabamos de ser campeões mundiais e vocês estão preocupados com um pano. Se eu não me preocupasse com isso, não teria coberto o escudo do São Paulo. E tem mais. Tenho de honrar a camisa do Corinthians dentro de campo, lutando e dando carrinho como sempre fiz pelo Timão. Não foi à toa que conquistei títulos com essa camisa – afirmou o jogador.
Jorge Henrique disse que, mesmo jogando com o uniforme rival, fez questão de abraçar os corintianos quando marcou um gol na partida.
- Não viajei três horas de carro para chegar na pelada de um amigo e colega de profissão e não jogar por causa de uma camisa. Para quem não estava lá, quando fiz um gol, fui abraçar um grupo de corintianos e não aconteceu nada. Ninguém que estava lá foi embora por causa disso – ressaltou.
Para fechar, o atacante também mandou um recado para os tricolores.
- Quero deixar claro também que não tenho nada contra o torcedor do São Paulo, clube que eu respeito muito. Esconder o escudo foi uma maneira de respeitar a eles e ao Corinthians. Agora chega que vou comemorar o título mundial, como tenho feito todos os dias – finalizou.

Lucas seria um dos motivos por crise entre José Mourinho e Real, diz jornal


'Marca' afirma que recusa de Florentino em contratar o ex-jogador do São
Paulo teria iniciado problemas de relacionamento entre técnico e dirigente

Por GLOBOESPORTE.COMMadri, Espanha
Lucas, São Paulo e Universidad Católica (Foto: Vipcomm)Lucas deixou o São Paulo e defenderá o PSG a
partir de janeiro de 2013 (Foto: Vipcomm)


Um brasileiro pode ter sido um dos motivos do início dos problemas de relacionamento entre o técnico José Mourinho e o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez - crise que acabou resultando na saída de Iker Casillas do time titular. E este pivô nem joga pelo clube merengue: o meia-atacante Lucas, que trocou recentemente o São Paulo pelo Paris Saint-Germain.
De acordo com o jornal "Marca", Mourinho decidiu barrar o capitão Casillas na derrota de 3 a 2 para o Málaga para "enviar uma mensagem ao presidente", já que não estaria satisfeito com a recusa de Florentino em contratar os reforços pedidos antes do início da temporada.
É aí que entra Lucas. Segundo a reportagem, o meia-atacante estava na lista de compras do técnico português, assim como um atleta para disputar posição com Casillas. Mas Florentino acabou contratando o croata Modric, ex-Tottenham, e não quis trazer outro goleiro, apostando no reserva Adán como opção para o lugar do capitão.
Sem o aval do presidente do Real, Lucas acabou negociado pelo São Paulo com o PSG e passará a defender o clube francês em janeiro de 2013. O "Marca" diz que Florentino achou o pedido de € 43 milhões (cerca de R$ 117,5 milhões) do Tricolor pelo meia-atacante como "fora do mercado".
A decisão de Mourinho em barrar Casillas revoltou a imprensa de Madri e a torcida do Real. Após a partida, o treinador explicou que o goleiro ficou fora por "questões técnicas" e afirmou que não pretende deixar o comando do time:
- Se eu temo pelo meu cargo? Não, nem pensar, em nenhum momento. Não sou criança. Nós, treinadores, sabemos que o futebol não tem memória e só conta com o que é feito hoje. Não conta o trabalho, nem os títulos. Se eu sentir que os jogadores não querem, sou muito honesto para lutar em uma batalha perdida. Mas os jogadores querem. Fizeram uma partida para ganhar.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Barça x Milan e Manchester United x Real Madrid agitam as oitavas de final


Sorteio reserva dois confrontos muito empolgantes na primeira fase do 
mata-mata. Cristiano Ronaldo reencontrará antigo clube pela primeira vez

Por GLOBOESPORTE.COMNyon, Suíça




O sorteio das oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa, nesta quinta-feira, em Nyon, na Suíça, reservou duas pedreiras de empolgar qualquer torcedor. Se há um confronto em tese pouco emocionante entre Galatasaray e Schalke 04 - curiosamente logo os primeiros escolhidos -, as bolinhas colocaram quatro campeões disputando duas vagas nas quartas: Milan x Barcelona e Real Madrid x Manchester United.
Vice-líder no Grupo D, o Real Madrid já sabia do risco que corria, mas a exclusão logo de cara do Schalke 04, apontado como rival do Galatasaray, colocaria praticamente um gigante no caminho dos merengues. Não deu outra: das mãos de Steve McManaman, ex-jogador do Liverpool, saiu o duelo contra o Manchester United, líder do Campeonato Inglês.
Esta será, inclusive, a primeira vez em que Cristiano Ronaldo reencontrará o ex-clube pelo Real Madrid. Comprado por € 94 milhões em junho de 2009, o craque luso ganhou notabilidade ao ser eleito o melhor jogador do mundo meses antes com a camisa dos Diabos Vermelhos, onde conquistou o Campeonato Inglês, a Liga dos Campeões e o Mundial de Clubes na mesma temporada. Pelo United, Cristiano soma 118 gols em 292 partidas.
sorteio Champions (Foto: AFP)Milan x Barcelona e Real x Manchester United agitam os confrontos das oitavas (Foto: AFP)
Milan e Barcelona, por sua vez, já se conhecem de longa data. Finalistas na temporada 1993/1994 (o Rossonero se sagrou campeão com vitória por 4 a 0), ambos disputaram uma vaga na semifinal da última edição. Os catalães levaram a melhor com dois gols de Lionel Messi no Camp Nou e passaram de fase com 3 a 1 no placar agregado.
Cristiano Ronaldo jogando pelo Manchester United (Foto: Getty Images)Desde 2009 no Real Madrid, Cristiano Ronaldo
reencontrará o Manchester United (Getty Images)
Em menor escala, Arsenal x Bayern de Munique e Shakhtar Donetsk x Borussia Dortmund também geram expectativas de grandes duelos. De volta após anos de ausência no mata-mata, o Juventus enfrentará o Celtic. Valencia x Paris Saint-Germain e Porto x Málaga são os confrontos restantes.
A cerimônia foi conduzida pelo secretário geral da Uefa, Gianni Infatino, o diretor de competições, Giorgio Marchetti, e o embaixador da final, que será disputada no dia 25 de maio, em Wembley, na Inglaterra: o ex-jogador Steve McManaman. Na sequência, por volta das 11h (de Brasília), os 16 avos de final da Liga Europa também serão nomeados.
As equipes do pote dos ganhadores dos grupos terão a vantagem de jogar a partida de ida fora de casa (12/13 ou 19/20 de fevereiro) e a volta no próprio estádio (5/6 ou 12/13 de março). O sorteio das quartas de final será realizado na sequência, no dia 15 de março.
Coincidência marca o sorteio
De acordo com a imprensa inglesa, uma gigantesca coincidência também marcou o sorteio: as partidas foram exatamente as mesmas apresentadas no evento teste da Uefa, realizado na última quarta-feira - apenas a ordem foi diferente.
Como os primeiros colocados só podem enfrentar os segundos de caga grupo e é proibido os duelos entre equipes do mesmo país ou da mesma chave, as chances calculadas para os confrontos seriam de dois milhões para um.
Gianni Infantino sorteio Champions (Foto: AP)Gianni Infantino, diretor de competições da Uefa, ao lado da cobiçada taça (Foto: AP)
Veja os confrontos das oitavas de final:
*Os times da esquerda jogam a primeira em casa
Galatasaray (Turquia) x Schalke 04 (Alemanha) - ida: 20/02; volta: 12/03
Celtic (Escócia) x Juventus (Itália) - ida: 12/02; volta: 06/03
Arsenal (Inglaterra) x Bayern de Munique (Alemanha) - ida: 19/02; volta: 13/03
Shakhtar Donetsk (Ucrânia) x Borussia Dortmund (Alemanha) - ida: 13/02; volta: 05/03
Milan (Itália) x Barcelona (Espanha) - ida: 20/02; volta: 12/03
Real Madrid (Espanha) x Manchester United (Inglaterra) - ida: 13/02; volta: 05/03
Valencia (Espanha) x Paris Saint-Germain (França) - ida: 12/02; volta: 06/03
Porto (Portugal) x Málaga (Espanha) - ida: 19/02; volta: 13/03

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Videos da Partida

Por globoesporte.com

Mundial de Clubes - Lances


Mundial de Clubes



           Corinthias 1 x 0 Al Ahly






  • 50'2º tempo
    Fim de jogo no Toyota Stadium.
  • 50'2º tempo
    Cássio sai do gol e segura a bola.
  • 49'2º tempo
    Árbitro marca falta para o Al Ahly, vem bola na área o Timão.
  • 48'2º tempo
    Para evitar sufoco, Timão dá chutões para todos os lados.
  • 46'2º tempo
    CORINTHIANS
    Sai: Paolo Guerrero
    Entra: Guilherme Andrade
  • 45'2º tempo
    Mais cinco minutos de acréscimo.
  • 44'2º tempo
    Árbitro marca falta de Guerrero em Ashour.
  • 42'2º tempo
    Romarinho puxa contra-ataque e cruza para Guerrero. Marcador consegue fazer o desvio.
  • 41'2º tempo
    Rabia arrisca de longe mais uma vez. Bola passa por cima do gol.
  • 39'2º tempo
    Soliman aparece com perigo pela esquerda. Chicão consegue fazer o corte.
  • 38'2º tempo
    Público presente: 31.417 torcedores
  • 37'2º tempo
    Soliman chuta de fora da área e bola sai por cima do gol.
  • 35'2º tempo
    Corinthians melhora no jogo e passa a criar mais chances no ataque.
  • 34'2º tempo
    AL AHLY
    Sai: Nagy Gedo
    Entra: Emad Moteb
  • 34'2º tempo
    CORINTHIANS
    Sai: Douglas
    Entra: Jorge Henrique
  • 33'2º tempo
    Aboutrika cai na entrada da grande área pedindo falta. Árbitro manda seguir.
  • 32'2º tempo
    Daqui a pouco a segunda mudança no Corinthians. Jorge Henrique vai para o jogo.
  • 30'2º tempo
    Romarinho e Paulinho puxam bom ataque. Marcação aperta pra cima do volante, que acaba fazendo falta no adversário.
  • 29'2º tempo
    CORINTHIANS
    Sai: Emerson
    Entra: Romarinho
  • 28'2º tempo
    CORINTHIANS
    RESPOSTA ALVINEGRA
    Guerrero puxa a marcação e toca para Paulinho. Volante limpa o marcador e tenta chute cruzado. Defesa consegue fazer o corte.
  • 27'2º tempo
    Aboutrika arrisca da entrada da grande área. Bola desvia na defesa corintiana.
  • 26'2º tempo
    Hamdi é lançado na grande área. Livre, egípcio erra na hora de dominar e perde boa chance.
  • 25'2º tempo
    Danilo desvia na primeira trave, mas bola volta para Douglas. Árbitro marca impedimento do meia corintiano.
  • 24'2º tempo
    Guerrero briga com dois marcadores na linha de fundo e consegue escanteio.
  • 24'2º tempo
    Tite chama Romarinho para conversar.
  • 23'2º tempo
    Auxilia para jogada de ataque do Al Ahly para marcar impedimento.
  • 22'2º tempo
    Pressão do egípcios. Escanteio para o Al Ahly.
  • 20'2º tempo
    AL AHLY
    NA REDE PELO LADO DE FORA
    Defesa do Timão para após lançamento de Aboutrika, Fathi aparece livre na grande área e só toca na saída de Cássio. Bola vai fora.
  • 18'2º tempo
    AL AHLY
    Sai: Sherif Ekramy
    Entra: Abu El Saoud
  • 17'2º tempo
    AL AHLY
    UHH
    Chicão bobeia na hora de desviar cruzamento e bola sobra para Rabia, que arrisca chute forte, de longe. Bola passa perto e assusta.
  • 16'2º tempo
    Paulinho aparece na entrada da grande área para cortar lançamento.
  • 15'2º tempo
    Corinthians adota postura mais defensivo neste começo de segundo tempo, apostando nos contra-ataques.
  • 13'2º tempo
    Árbitro recomeça a partida.
  • 12'2º tempo
    Jogo continua parado. Al Ahly deve fazer a segunda subsituição.
  • 10'2º tempo
    Goleiro Ekramy sente a coxa direita e pede atendimento médico no gramado.
  • 9'2º tempo
    AL AHLY
    Sai: Abdallah Said
    Entra: Aboutrika
  • 9'2º tempo
    Bola sobra na grande área para Paulo André. Árbitro para o lance e marca impedimento do ataque alvinegro.
  • 8'2º tempo
    Daqui a pouco a primeira mudança no Al Ahly.
  • 6'2º tempo
    Said tenta chute na entrada da grande área, mas bola desvia e facilita a vida de Cássio.
  • 4'2º tempo
    Kenawi aparece com perigo pela esquerda, mas árbitro para o jogo e marca impedimento.
  • 4'2º tempo
    Emerson volta para ajudar a defesa e corta jogada pela linha lateral.
  • 3'2º tempo
    Paulinho aparece na primeira trave e desvia por cima do gol.
  • 3'2º tempo
    Escanteio para o Corinthians.
  • 2'2º tempo
    Emerson puxa bom contra-ataque pela direita, avança e arrisca chute forte. Bola vai fora.
  • 1'2º tempo
    Al Ahly volta para o jogo procurando mais o ataque.
  • 0'2º tempo
    Começa o segundo tempo.
  • Show do Intervalo
    OS SUPLENTES
    Tite tem à disposição Julio Cesar, Wallace, Martinez, Anderson Polga, Willian Arão, Edenílson, Danilo Fernandes, Jorge Henrique, Guilherme